A rua é longa e toda de ferro,
As árvores são como um berro,
Reverberando o sol da tarde.
Um cão atravessa a ponte,
Uma velhota ainda carde,
O homem olha o horizonte.
A terra tem uma cor ocre,
Tijolos empilhados rugem
Desfigurando um terreiro.
Os bois tristes não mugem.
Somente o menino amarelo,
Mascando à sombra um farelo,
Espera feliz o sorveteiro.
A chuva lava a pedreira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário