Reconheço
que me desconheço
Face ao espelho
Não conheço esse velho,
Essa candura infantil
E esse sorriso senil.
Faço a barba eletricamente
Para naturalmente me identificar.
O sensor avisa que não sou eu.
Quem é? Quem sou? Quem fui?
Acaso ainda me reconhecerei?
O eu é Rosa de Malherbe.
Ninguém sabe mais o que é.
Resta o perfume da identidade,
Essa impressão digital off-line.
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